*
*
CANIDELO - ALUMIARA, CANDAL, COIMBRÕES E MADALENA, EM GAIA,
SEMPRE FORAM FREGUESIAS E TERRAS IRMÃS
*
ORFEÃO DA MADALENA
Oh! Orfeão da Madalena,
Quantos
Cantores saíram de tuas entranhas,
Quantos
Tenores de vozes tamanhas,
Se
moldaram na tua terra.
Quantos Barítonos
Altearam
Suas
vozes, se expressaram
Num
Colossal Coro magnificente,
Que
faz recordar todo o presente.
Quantos Valores tua
História encerra,
Quantas
Sopranos entoaram numa guerra.
Baixos
que tão Alto te Cantaram,
Vozes
que aos Céus te Elevaram.
Guerra
de Vozes assaz distintas,
Com
ânsias de cantar - tão famintas;
Sopranos,
Tenores, Barítonos, Baixos,
Contraltos;
Te Glorificaram Orfeão.
Oh!
Orfeonistas que passastes neste Orfeão,
Hoje Vos Cantamos nós,
Coralistas;
Vós
fostes os Grandes Valores,
Nós
somos os renovados Cantores.
*
João da mestra, em 18 de Março de 2012.
Homenagem ao Orfeão da Madalena; inspiração motivada pela visita que fiz à Sede
Social na Madalena, em 17 de Março de 2012.
Em 1930 e, até (penso) 1937,
pertenceu também meu pai a este Orfeão.
Face e verso do Cartão de Identidade de Associado do Orfeão da Madalena
CANDAL E CANIDELO - ALUMIARA
*
TENOR NOS ANOS TRINTA
De
palhinha, era o chapéu
Branco,
largo, de aba;
Elevado,
o ser que o colocava
E,
que bem que lhe ficava.
Camisa branca, retesada,
Colarinho e punho; engomada.
Fina posição, elegante,
Distinto, era, todo o instante.
Casaco branco, de linho,
Assente como miminho,
Calça creme, festada;
Menina devera embeiçada.
Foi Homem dos anos trinta,
Figura muito distinta,
Educado, culto, altruísta,
Feição de capa de revista.
Foi sapateiro e tenor,
Orfeonista e cantor,
De Fado de Coimbra foi doutor,
Na sua profissão, professor.
Foi sapateiro de velho,
E sapateiro de novo,
Sapateiro de novo a velho,
Transformou velho em novo.
Fez um milhão de consertos,
E, mil e um concertos,
Combinou a sua profissão,
Com bonitos cantares no Orfeão.
Cantou Fado de Coimbra,
De Menano a Luís Góis;
Eu me recordo ainda,
Do poder de sua voz.
João da mestra, 15 de Agosto de 2011
No Centésimo primeiro Aniversário
do Nascimento de Alexandre
Monteiro; meu pai.
Publicado em 19 de Março de 2012 - DIA DO PAI
****
EM HOMENAGEM À ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE ALUMIARA E AO SEU EX -SÓCIO, MEU PAI.
EM HOMENAGEM À ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE
ALUMIARA E AO SEU EX -SÓCIO, MEU PAI.
Fantástico; uma Associação Recreativa em Canidelo,
Centenária.
Meu Pai adorava, honrava, IDOLATRAVA, ALUMIARA.
Em 1952 mudou a sua residência, com a família, (eu por
consequência) do Candal onde nasceu e depois de aí ter ficado após ter casado,
para este lugar – ALUMIARA -, para a casa onde hoje está a Igreja Evangélica.
Meu Pai foi o sócio nº 58 do Clube Recreativo D´ Alumiara,
em data que desconheço, sendo que, seu Bilhete de Identidade está assinado pelo
Saudoso Presidente Senhor Carlos Emílio (o apelido está indecifrável).
Com a data de 14 de Janeiro de 1952, obtém o Cartão de
Identidade nº 219, - onde está acrescentado a este Clube o subtítulo de
“Agremiação Desportiva”. Cartão este, assinado pelos saudosos; Presidente -
Manuel João Gonçalves Pinho e, Secretário – Valdemar Raimundo Nascimento (peço
desculpa se existir alteração no nome, visto a assinatura ser um pouco difícil
de decifrar, mas, creio estar correta).
Em 1957 mudou a sua residência para o Meiral.
Sendo que se manteve ali com estabelecimento de sapataria,
(junto à antiga Farmácia – hoje casa de sementes – e logo perto da antiga GNR)
manteve-se associado a este Clube Recreativo D´Alumiara – (Agremiação
Desportiva), depois denominado Associação Recreativa e Cultural de Alumiara,
por vários anos que se sucederam. Desconheço
em que data se extinguiu como associado.
Por todas as razões citadas, esta Associação Recreativa e
Cultural de Alumiara, é para mim muito querida, muito estimada, assim como o
lugar onde se insere, de onde tenho ainda recordações de uma inigualável
saudade.
Desejo à Associação muitos mais centenários de vida e, aos
seus Exmos. Directores, Associados e Amigos, muita saúde para um BEM-ESTAR
completo nesta Ditosa Associação Recreativa.
(filho do ex-sócio)
*
*
*
*
CANIDELO - ALUMIARA, MADALENA E CANDAL SEMPRE FORAM TERRAS DE PREFERÊNCIA
*
http://sites.google.com/site/majosilveiro/homenagem-a-meu-pai
http://sites.google.com/site/majosilveiro/eu-canto-a-minha-vida-passada
http://sites.google.com/site/majosilveiro/domingos-de-manha
http://sites.google.com/site/majosilveiro/homenagem-ao-meu-pai-no-dia-do-pai
http://sites.google.com/site/majosilveiro/homenagem-a-orfeao-da-madalena
APADRINHAMENTO DO AMOR
http://canidelogaiaminhaterraquerida.blogspot.pt/2011/11/contributo-para-historia-da-fundacao-do.html
***
http://canidelogaiaminhaterraquerida.blogspot.pt/2011/02/infancia-na-casa-das-mestras-as.html
http://canidelogaiaminhaterraquerida.blogspot.pt/2010/08/centenario-do-nascimento-de-alexandre.html
majosilveiro
as outras fotografias não sei, mas a segunda (de cima para baixo) é o largo dos Aviadores.
ResponderEliminarConfluência de Marquês Sá da Bandeira e Pádua Correia.
Por trás do fotografados uma drogaria, que ali exisrtiu muitos anos, e não sei se ainda lá estará.
Caro senhor V. Sousa, muito obrigado pela informação que se prestou a dar e que somente hoje vi. Tem toda a razão, conheço este lugar mas só tenho consciência dele a partir de 1961, quando, a pé me dirigia para a Escola de Gaia e vice versa, até à esquina do Museu, para apanhar a camioneta para CAnidelo. Esta foto, creio, será de entre 1930 a 1935. Naquele local está presentemente o café Monami e vários outros estabelecimentos, entre eles um restaurante.Vou procurar saber se ainda existe alguma drogaria que, a existir, será drogaria fina. Todos aqueles prédios foram beneficiados e alterados. Um Bem Haja, onde quer se encontre. Cumprimentos.
ResponderEliminar