domingo, 31 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO URBANA

Exposição urbana dos alunos da Escola Inêsde de Castro em Canidelo

POEMAS DOIDOS...

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POEMAS DOIDOS VARRIDOS, NA ORLA MARÍTIMA

Encontrei um varredor,
Que, varria, varria, varria.

- Senhor, o que varreis?
- Papeis, somente papeis,
Poemas, doidos, varridos,
Ainda se podem ler…, eis:

Fui “pequenicar” a Salgueiros,
Debaixo de uns pinheiros;
Com a cabeça a fumegar,
Acordei, porque estava a sonhar.

Mas…, onde estão os pinheiros?
Minha primeira reacção;
Atirei a bicicleta ao chão,
Fui a pé, à reunião.

Como lhe digo, senhor Presidente,
Não há canas, não há pinho,
Em Salgueiros, na orla marítima,
Daquela antiga mata, tudo ficou limpinho.

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 Não há árvores no Meiral,
Mas…, as há no horto Municipal.
Então, Senhor Presidente,      

Tome atitudes num repente.

Será então algum impropério,
Pedir-lhe, senhor Presidente,
Que mande árvores transplantar,
Do horto p´ro cemitério?

Em Salgueiros, na ciclopista,
Demasiado sol apanhei,
No casco de ciclista.

Na ciclovia pedalei,
Tanto que até suei.
Que ia fora da pista,
Só depois eu reparei;

Da bicicleta saltei,
Estava ainda a dormir,
E fora do penico mijei.

João da mestra 

ZONA DE BANHOS

VOLTADO PARA A ZONA DE BANHOS DA MINHA PRAIA DE SALGUEIROS
A Delícia das praias de Canidelo

Bonitas praias em Canidelo,
Marginal como um jardim,
Gosto de tudo assim;
Canidelo não é virtual,
Fica em Portugal.

Se em Canidelo, gostas da beira-mar,
E se todo o restante estás a amar,
Protege-o desmesuradamente,
Não permitas que o destruam repentinamente.

Fotografa as praias com teus olhos,
Não a preto mas a cores;
Terminemos com as dores,
Da destruição pelos molhes.

Em alongado panorama,
Toda a orla marítima e fluvial,
Faz a delícia em Portugal:

Escrevo essa delícia no blogue,
Junto-lhe tão linda fotografia,
Por Canidelo em Gaia fico grogue.

                                                                                   João da mestra
                                                                                                         (7 de abril de 2010)

CAVALHEIRO E O MAR

NÃO SOU QUALQUER

Aquelas, são as minhas pedras,
De onde tantas vezes saltava.
Presa a elas, a minha corda,
Onde eu me agarrava.
Aquela, é a minha areia,
Onde me rebolava,
Aquele é o meu mar,
Onde eu só, me banhava.
Aqueles penedos são os meus,
Grandes segredos são os deles;
Nas frestas me metia,
De beijos os derretia.
Com abraços nos apertávamos,
Com nossas mãos nos apalpávamos,
Virados para o Oceano,
Até meu sol abençoávamos.
Maré subia e descia,
Muita água eu bebia,
Nadava em água salgada,
O meu ser eu temperava.
De sargaço me cobria,
Em correias me enrolava,
Mente sã eu granjeava,
Bom senso p´ra mim exigia.


Em manhãs de nevoeiro,
Ou em pleno sol, as tardes,
Explendor em mim surgiu,
Aprendi sómente verdades.

Por tudo sou orgulhoso,
Posso mesmo dizer...vaidoso,
Amadureci em SALGUEIROS,
Cavalheiro sou ,entre cavalheiros

João da Mestra
1 de julho de 2011

O PRÍNCIPE NA PRAIA

O  PRÍNCIPE  CHEGOU  Á  PRAIA..., DE  SALGUEIROS,
NÃO  SE  DESPIU, NÃO  SE  VESTIU...,
DE  FATO  DE  BANHO.
SIMPLESMENTE,
FICOU  ALI  ESPECADO...,
A  OLHAR.
PRÍNCIPE DE SALGUEIROS

ÓH ! ! ! Príncipe…, de Salgueiros,
Tu, és o mais destacado janota,
Usas capa, calças bota, 
Chapéu preto e luva branca.
 Elegante, de encarnado,

Cinto largo e ajustado

 
A corpo delgado e bem formado.
Calça de fole meia perna, De Camisa e meia branca,

As meninas não espanta; 
 
Plantado, aí estás tu, de pé,
 
ÓH ! ! ! Príncipe…, de Salgueiros,


Que belo que sempre és.
A vigiar a galé.
Estão os clientes a teus pés,

Chorando e gemendo, esfomeados,

 
Mas sempre de sorriso nos lábios,


Olhando-te e admirando-te;
Príncipe, de Salgueiros, tu és,

Sempre em Salgueiros e de pé.
João da Mestra

PRÍNCIPE DE SALGUEIROS

PRAIA DE SALGUEIROS


RECORDEMOS

Vento de Norte soprando,
Na crista da onda, carneiros, (1)
Penedos me agasalhando,
Estamos na Praia de Salgueiros.

«»
Mar turbulento, com o vento
Bate na rocha, um lamento,
Ouve-se silvo de furioso vento;
Brisa d´água salgada polvilhada; São Bento. (2)

 «»
Panos às riscas esvoaçando,
Presos por fitas coloridas,
Abrigam rapazes e raparigas,
De amor entre eles, iniciando.

 «»
 Igual, nas pedras escondidas,
Escondidos jovens, trocando
Carícias e beijos e sufocando,
Á pressão do mundo; criticando.

«»
Mil Novecentos e Sessenta e Cinco a Setenta
Em Salgueiros estivemos;
Naquela praia querida estamos e estaremos,
Sempre e em boa memória;RECORDEMOS.
João Mestra

   1 – Carneiros ou carneirinhos na crista da onda em dias de vento, usa-se este termo desde tempos de que não tenho memória,  espuma branca que se forma na crista da onda antes da rebentação, provocado quando o vento está forte e normalmente de Norte, dando a ideia de pequenos carneiros brancos saltando.
       2 – Bendita, Abençoada, Louvada
João Mestra
(21 de julho de 2011)





Dedico aos "jovens" da minha geração que, conforme eu, naqueles tempos distantes de entre 1965 a 1972, passamos a nossa juventude naquelas praias…….com ou sem namoradas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO ESCOLA INÊS DE CASTRO - CANIDELO - TRABALHOS DOS ALUNOS 2010 / 2O11

ESTAMOS NA ROTUNDA DO NÓ DO FOJO EM CANIDELO DE VILA NOVA DE GAIA
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E VAMOS VISITAR A EXPOSIÇÃO AINDA PATENTE A ESTA DATA, 8 DE JULHO DE 2011,
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DOS TRABALHOS DOS ALUNOS DAS ESCOLAS INÊS DE CASTRO, DESTA FREGUESIA.
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Indeciso em qual dos meus blogues deveria colocar estas fotos, dos magníficos trabalhos dos alunos das ESCOLAS INÊS DE CASTRO, decide-me por construir esta imensa galeria neste blogue, precisamente por se tratar de iniciativa levada a cabo em Canidelo.
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Sendo assim, decidi também, no final desta página, indicar os Link´s dos restantes meus blogues e sites.

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Sem mais palavras, para não perturbar;
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  Seguem-se mais quatro páginas, referentes aos locais abrangidos pelas escolas, Quinta do Fojo, Nó do Fojo, Quatro Caminhos, Rua do Meiral e, antiga rua entre muros ou entre quintas, hoje a rua das escolas, junto ao que anteriormente e há mais de cem anos (?) se denominavam as austrálias.




OUTROS BLOGUES E SITES DO MESMO AUTOR;

majosilveira