quinta-feira, 27 de maio de 2010

A NOITE CHEGA À RESERVA NATURAL DO CABEDELO - ESTUÁRIO DO DOURO , CANIDELO GAIA


Fim de tarde, o sol está a pôr-se, as aves aproveitam os últimos minutos de que dispõem para procurar o alimento para o seu sustento, antes que fiquem absolutamente às escuras. A tarde passou rápido, o trabalho é árduo e demorado de revolver os lodos do rio à procura de alimento. Aproveitam-se os últimos instantes.













Torre da seca do bacalhau
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Será que vai ser demolida ? Não poderia ser aproveitada para torre de vigia das aves e do local ? E, também para vigia de outras aves, aquelas de rapina, que, durante a noite ou até às escancaras, em plena luz do dia, destroem tudo quanto é coisa; ou não houvesse maior predador do que o homem.
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A noite chega à Reserva Natural do Cabedelo, - o popularmente denominado bico do cabedelo – ou o popularmente alcunhado de fábrica dos cães.
O pôr-do-sol é fantasticamente deslumbrante; deslumbrantemente fascinante; fascinantemente cativante. Tão cativante, que, os apaixonados da fotografia diariamente ali se deslocam para aquelas feiticeiras fotos, que, mesmo antes de serem disparadas já estão a apaixonar de tão românticas. O próprio local é romântico e, portanto, propício aos apaixonados.





O bico do cabedelo está trigueiro,
Do sol de todo o ano inteiro.
Por vezes está a purpúrear,
De tanto por - do - sol apanhar.



Por vezes fica amarelo,
Envergonhado, a desmaiar;
Assiste aos apaixonados,
Que para ali vão namorar.





Que cor bonita, alaranjado,
Que belo que ele é, mascarado;
O bico está enamorado,
Dos namorados ali parados.

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Ao meu bico do Cabedelo dos 6 anos
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O bico do cabedelo está trigueiro,
Do sol de todo o ano inteiro.
Por vezes está a purpúrear,
De tanto por - do - sol apanhar.
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Por vezes fica amarelo,
Vergonhoso, a desmaiar;
Assiste aos apaixonados,
Que para ali vão namorar.
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Que cor bonita, alaranjado,
Que belo que ele é, mascarado;
O bico está enamorado,
Dos namorados ali parados.
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A pedra do cão ficou negra,
De tanto miúdo escorregar.
Agora, está coberta de areia,
Não se deixa mais mostrar.

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João da Mestra
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Vista sobre o areal do cabedelo.
Ao fundo, parte da Foz-alta; Nevogilde. Boavista, parte alta.


Ponte da Arrábida, Gaia/Candal; Afurada.
Do outro lado, O Porto

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A pedra do cão ficou negra,
De tanto miúdo escorregar.
Agora, está coberta de areia,
Não se deixa mais mostrar.


Panorâmica nocturna:
sobre a Avenida Brasil, Foz-Velha, Passeio Alegre,


majosilveiro

sábado, 22 de maio de 2010

ABATE DAS ÁRVORES DO JARDIM DO MEIRAL E DO ADRO DA IGREJA

GRANDE MACHADADA
















GRANDE MACHADADA

Grande machadada do centro de decisão
na cabeça do Povo; - grande desilusão:

Cortaram-nos o Pulmão,
Cortaram-nos a oxigenação,
Cortaram-nos o coração,
Grande machadada do centro de decisão.

Na aldeia a vida era calma,
Até que nos cortaram a alma.
Grande machadada do centro de decisão,
Para esta machadada qual a razão?

Cortaram-nos o Pulmão,
Cortaram-nos a oxigenação,
O Povo ficou sem orientação.

Povo desorientado é Povo exaltado,
Povo exaltado fica revoltado.

Cortaram-nos a clorofila,
Cortaram-nos a avó, a mãe e a filha,
Cortaram a florestação,
Cortaram o Pulmão,
Grande machadada do centro de decisão.

Cortaram-nos o ar puro,
Cortaram-nos o Pulmão,
Sem alguma razão, eu apuro,
Grande machadada do Poder de decisão,

O Povo sufoca,
O Povo já não respira,
O Povo agora vive com ira.

O Povo chora,
O Povo se lamenta,
O Povo vive numa tormenta.

Eu me interpus,
Para Vos suplicar,
VOLTAI A PLANTAR,
DAI ÁRVORES AO LUGAR.

Entenda Senhor Presidente,
Canidelo ficou carente,
O Povo está doente,
Precisa daquele ar puro,
Necessita daquela oxigenação:
Que aliviará seu coração.

Isto é um protesto veemente,
Da cabeça não sou doente,
E portanto não sou demente.
Nem é conversa de contrabandista,
E, “olhe” Senhor Presidente,
Que eu nem sou Socialista nem Comunista,
Nem de qualquer Partido pretendente.

majosilveiro








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